sábado, 4 de janeiro de 2014

Pré-aviso de óbito | regresso aos mercados

Lavra o silêncio à falta de expressão dos cronistas cá do burgo, os mais dos quais apenas listados, que nunca, afinal, calçaram neste rectângulo de jogo numa peladinha que fosse. Lavra o silêncio não porque, consensual constatação, não haja do que falar - e, aliás, se fale ali-além, do pédebola nativo & não só -, mas porque nosso plantel não dá garantias. Sem banco que se apresente e com um elenco titular que nem um team de futsal chegou - alguma vez! - a poder assegurar (numericamente mas, não acidentalmente, fisicamente), estamos prostrados ante a incipiência do efeito conjunto deste antibolismo que, se se quis perfilar como uma alternativa à verborreia permanente dos media comentadores, fomentando um alinhavar bem escrito sobre performances e cenas que é raro achar escrutinadas a não ser à flor da cefaleia, não conseguiu senão veicular uns quantos fogachos. Ora, só em lume brando poderia isto cozer como deve ser e dar de comer algo consistente a quem de direito, antes de mais a nós próprios, engatados em amenas cavaqueiras ou flashadas excursões analíticas, transcrevendo conversas de café ou apostando em ostentar tais flashs. 

Do malogrado ANTibola, precursor deste antibolismo, manteve-se só o intento congregador - e tudo indica que o desfecho não será muito diferente, mesmo que isto possa ficar em linha para memória futura: óbice ao reconhecimento do óbito de que nestas linhas se dá aviso prévio só visto. Desde que O Encoberto lançou - e muito bem - a época, nada se avançou sobre o que quer que fosse neste entreposto. Desconfiando que, na gaveta de cada antibolista atleta|trein'a'dor de bancada não se alojam crónicas e crónicas que permitam ocupar, com propriedade e usufruto, o espaçotempo decorrido desde o citado lançamento da temporada e concomitante apelo, reabramos o contencioso por ocasião da reabertura do mercado ou calemo-nos para sempre.


Sem comentários:

Enviar um comentário