terça-feira, 10 de abril de 2012

Destruction Derby (das esperanças de um Benfica campeão?)

E uma vez mais Sporting e Benfica encontraram-se em Alvalade, terreno onde os da casa já não batiam os rivais há um par de anos (três, para ser exacto, desde Fevereiro de 2009). Diferentes aspirações em confronto, honra e o 4º lugar, para uns, nós, Sporting da Tuga, listados de verde e branco, o título para eles, os encarnados de Lx e Benfica. For the reco(rd), comecei a ver o jogo, mais uma cortesia firstrow.eu (canais fechados?, haja largura de banda e, acertando no link, dá muito bem para o gasto - mamem, senhores da Olivedesportos!) aí p'lo quarto de hora da 1ª parte, na sala da rua, como aqui em casa se descreve tal spot no topo sudeste da mesma. Ainda me estou ajeitando pelo sofá quando, numa contra-GOLPAÇA* rapidíssima, Van Wolfswinkel foge a Luisão já na grande área e cai, aparentemente puxado que foi pelo pescoço. Penalty, diz o árbitro, golo, diz Wolfs, Sporting na frente do marcador. Vamos, karaka, digo eu. Até ao intervalo, bom jogo, Benfica com mais bola mas pouco perigoso, Sporting procurando explorar a velocidade de seus avançados ante o visível cansaço de, designadamente, Javi Garcia e dos regressados centrais, Luisão e Garay. Intervalo, pois. Um cigarrinho e mais um par de mensagens, é verdade, que já se havia trocado umas impressões, desta feita com o prezado antibolista e benfiquista Che Nascimento. E quê, então? Se é inquestionável haver falta por sancionar logo no 1º minuto de jogo, de Polga sobre Nico G., havia ainda uma parte por disputar, isto ao intervalo, já que no 1º tempo pouco Benfica houve capaz de reeditar o perigo que levou à área contrária logo no 1º minuto.
Começa a 2ª parte e Jesus já mexeu, ordenando a entrada de Djaló (fazendo o 2-1 em Tugas em campo) para o lugar de um Rodrigo que quase se não viu, sequinho que foi por Elias e Cª. Regressado a Alvalade com a inusitada camisola do rival, a aposta em Djaló, previsivelmente assobiadíssimo e quase sempre inconsequente, é desde logo caso de estudo técnico-táctico da parte do timoneiro Jesus. O jogo está vivo, o Benfica tem que procurar o golo e segue tendo mais bola, mas continua a criar muito pouco - e por outra expõe-se ao veneno de um Sporting muito assertivo nas transições, já imagem da marca táctica de Sá Pinto que tão bom resultado deu ante o City. Minuto 62 e Jesus patrocina o 2-2 em Tugas em campo, tirando o desastrado Javi (a abertura para Wolfswinkel, que fez lembrar uma outra assistência de Secretário para Acosta, de tão boa memória, podia e devia ter sentenciado a partida) e apostando no puto Nélson d'Oliva, que acabadinho de entrar vê o grande Marat Izmailov atirar um petardo de pé direito à trave de Moraes! Nisto, par de minutos e logo Sá Pinto responde a Jesus no jogo de bancos e de Tugas, repondo a vantagem: 3-2, Carriço por Schaars, vai buscar, Jesus, só se botares o Eduardo conseguirás igualar!
Que mais? Mais Sporting, muito mais Sporting. Ao Benfica (e a Jesus muito particularmente) não fica bem disfarçar falhas próprias com um erro de arbitragem localizado no 1º minuto da partida. Tudo poderia ser diferente tivesse sido marcado e convertido o tal penalty, com certeza, podia ter dado até um fluxo de oportunidades ao contrário, whatever, que não só não deu, como nos 89 minutos de tempo regulamentar que se jogaram um SLB que nada mais tinha a perder não conseguiu dar a volta ao texto e não pode senão sair derrotado de Alvalade - com justiça, digo eu e TODA a imprensa Tuga da especialidade, aqui ficando as capas para memória descritiva e futura:














* Muito bom o neologismo, grato Prof. Marcelo;)