domingo, 10 de fevereiro de 2013

Do paupérrimo ataque do Sporting ao rosto da Resistência nas bancadas de Alvalade

 Confirma-se. À 18ª jornada da "Liga Zon Sagres" [imagina: Liga Tupperware Gillette; Liga Olá Matutano (...)], o Sporting é o pior ataque da prova. Em média, nem um golo por jogo. Se isto não é um feito? Não, um feito é mais o lanterna vermelha a querer dar mecha na cauda da tabela, a que não será de todo alheia a chegada de Augusto Inácio ao comando técnico. Inácio, que em Alvalade foi campeão com um plantel esticado ao máximo, híbrido de juventude e experiência (e com uma boa meia dúzia de flopes, trip recorrente), soma duas vitórias em dois jogos, encurtando distâncias na tabela, designadamente para o Sporting, que está no 10º posto, à condição, com apenas mais 5 pontos que o clube de Inácio, de Moreira de Cónegos.


Apesar de jogar perante o seu público e do caminho percorrido ser mais extenso que o adversário, que esta tarde foi o Marítimo [0-1], não há maneira do Sporting atinar, atirando-se pois mais umas tantas acendalhas para a fogueira do falatório sobre, mais a mais em vésperas de acto eleitoral antecipado, que não há como derrotas para atiçar as brasas em causa. Em termos de futebol profissional e pese embora a 'limpeza' operada no último período de transferências, bem como um par de vitórias que pareciam significar uma retoma sob a experiente batuta do Prof. J. Ferreira, o Sporting está de volta às péssimas exibições de marcador em claro, em que à desinspiração colectiva se somam azares pontuais. A juventude da cantera que enfim vem aparecendo, hoje com destaque para a estreia de Bruma, que jogou a 1ª parte, ainda não tem minutos suficientes e influência no colectivo para fazer a diferença, mas é sinal de esperança. Para funcionar, porém, tem que ser consequente. Onde pára Esgaio, por exemplo, que com Vercauteren se mostrou um par de ocasiões e foi então o menos mau dos jogadores de campo (Patrício tem sido sempre o melhor dos leónidas, claro)? E que se passa com André Martins, que tem tudo para ser o pêndulo do meio-campo ofensivo?!



 Enfim, do muito que haveria a dizer, yet, a principal nota que me apraz registar é de outro jaez. Em mais um ataque sem cumprimento, vi Martin L. King esta tarde por trás da baliza então à guarda do redes do Marítimo. Porque nem só de cromos vive a bola, viva quem dá assim munição de referência, de resistência, o que realmente interessa emular - e o resto é grupo.