08.12.11
De Albacete ao Equador, um dia de vitórias históricas, cá e lá, em comum as odds contra e o intento deste escriba, que em tempos treinou a equipa da casa e há tempos vem vibrando com o que há quem diga o Barcelona Sul Americano. Pois exactamente hoje tivemos um Albacete de primeira (relegado que vem andando na 2ª B Espanhola) batendo o pé aos poderosos colchoneros na festa da Taça do Rei, bem como uma Universidad de Chile estreando-se em finais logo com uma vitória na Casa Blanca da LDU do Quito, locus da 1ª mão da Sudamericana deste ano lectivo, lectivo do muito que o pédebola (Balompié, diz-se em Albacete e muito bem) segue oferecendo às mais diversas considerações, quando e conquanto nos não deixemos toldar por certos subprodutos europeus*.
No que é um exercício de etnografia comparada sobre um par de performances no mesmo dispositivo intermediário, temos o travo épico do contrariar do algoritmo da praxe na definição das vitórias em questão, ambas correspondendo a primevas manitas e apontando para diversas perspectivas conclusivas. Agora, claro, é fácil dizer que o Albacete fez já a sua parte para abrilhantar a eliminatória - e que o Atlético de Madrid acautelará em casa o que subestimou fora, festa é festa mas, a duas mãos, business as usual. Decerto, ainda, subirão de tom as vozes de alguns profetas da desgraça, que perante a sequência invicta da U veriam num claudicar caseiro o fatalismo ilustrado de que suas vidas parece carecer - e aqui as duas mãos não têm a dica do golo fora, pelo que é/será taco a taco igual em Santiago, fora a tinta que ainda correrá para a LDU e para a U em termos internos, ya! Mas bem, jogar-se-á futebol, isso é certo - e nem sempre o podes tomar por garantido, como mais depressa acredito ter acontecido no Plzen-Milan do que no Dinamo Zagreb-Olympique Lyonnais e a que acima aludia via asterística para os bons entendedores que Vós sois.
Veremos também e ainda - que de pares de cenas a pares de cenas pares de cenas - que espécie de actualização el clássico vizinho comportará em termos d'anais da história (LOL LOL LOL- but SÉRIOUSLY!), com o gerador de estandartes Mourinho ao comando dos brancos da capital versus o gerador de estandartes Barcelona a que já se fez prova indexante intercontinental, master mister vs. master maelstrom da bola.
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Agora que isto de prosas parece estar - about time! - a querer engatar e já se fez uso e tradução asterística e tudo, sirva est'outr* como divisor unificador d'águas para citar a importantíssima vitória do Beşiktaş que também hoje se operou, novamente contra as odds da praxe, em Manisa, ditando o aproximar à frente da tabela do importante clube de Istambul-not-Constantinople. Uma vez mais, o capitão Quaresma abriu o livro e inaugurou o marcador com um poderoso livre directo, vendo do banco a equipa consolidar a vantagem de duas bolas com que foi para intervalo, no que se revelou uma preciosa gestão de recursos de Carlos Carvalhal. Sim, cenouras e centauros (ó colectivos de humanos e não-humanos que NÓS lêem!), está cada vez mais viva a liga Turca!
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