quinta-feira, 10 de maio de 2012

Ideias Soltas...

Se dúvidas havia, ficaram ontem dissipada: Falcao é demasiado grande para o Atlético de Madrid ou, por outra, o Atlético é demasiado pequeno para El Tigre! A exibição monstruosa na Final da Liga Europa, que valeu ao ponta-de-lança colombiano a segunda conquista desta competição consecutiva, novamente como melhor goleador e novamente sendo o jogador decisivo na final! Os dois magníficos golos com o pé esquerdo (por sinal, o mais fraco, num jogador que apresenta poucas fraqueza) somam-se assim ao exímio golpe de cabeça com que vaticinou a final do ano anterior. Pessoalmente, gostaria de ver este Falcao num clube à sua dimensão, ou seja o Barcelona! A sua mobilidade e capacidade de jogo coletivo, associada ao seu instinto predador na área, seria a solução perfeita para o centro do ataque catalão, que ganharia assim uma presença de peso na área, dando a Messi a liberdade para deambular livremente pelas alas. Mas quem sou eu para dar conselhos a quem nada me paga pela tarefa de olheiro....

Por cá, novamente e como já é hábito nos finais de época tendencialmente azuis e brancos, o circo mediático pela descredibilização do futebol português está ao rubro! Não há dúvida que o pasquim "O Benfica" (ou será "A Bola"?) tem-se esmerado este ano para todos os dias justificar a derrota do seu emblema do coração. Acho que esta capa de jornal (e não foi a única), mais uma vez, fala por si própria como ilustração do mau jornalismo, tendencioso, comprometido e gerido por lobbies clubísticos:

O mais engraçado é que esta época, contra o costume, o arauto da "verdade desportiva", Rui Santos, acaba mesmo por dar a vitória ao FC Porto na sua "Liga Real" (alguns dirão que este indivíduo é um perigoso lacaio de Pinto da Costa, portista convicto ou conspirador maçónico). Na verdade, até à jornada 27 (são os dados disponíveis online), a ronda anterior à confirmação do título, parece que, afinal, era o Benfica que tinha 3 pontos a mais do que deveria ter! Porém, no programa da semana seguinte, quando questionado sobre a justiça do título do Porto, Rui Santos torceu o nariz, lançou dúvidas para o ar com semblante suspeito e, confrontado com os dois lances de penalty na Madeira (contra o Marítimo), disse apenas que as infrações eram claras, mas que achava muito estranho o porquê do defesa maritimista ter colocado os dois braços no ar (propositadamente, deu a crer), para fazer penalty - se calhar, devíamos perguntar isso ao Diego Rubio! Moral da história, este ano não houve verdade desportiva, não porque os árbitros tenham ajudado o FC Porto, mas sim porque o Porto subornou os jogadores adversários para fazer penalties!


Entretanto e estranhamente, a classificação da "Liga Real" desta época deixou de estar disponível online! (porque será?) É que o pasquim não é o único meio de comunicação social que gosta de tocar a marcha dos desalinhados (i.e. derrotados). 

À parte disto tudo, há um dado interessante que merece ser alvo de reflexão (ou devia, num país onde as pessoas discutissem futebol e não arbitragens): O FC Porto conquistou 14 pontos (em 18 possíveis) nos confrontos entre os 4 primeiros classificados da Liga, não tendo perdido qualquer jogo. O Benfica, por sua vez, ganhou apenas 8 pontos nesta "liguilha", ou seja, perdendo aí os 6 pontos que ainda o separam do líder. Diz-se que não é nos jogos grandes que se ganham os campeonatos, mas, desta vez, parece que foi mesmo esse o caso. Apesar da irregularidade que marcou os 4 da frente, o FC Porto foi o único que não falhou nos momentos decisivos, tendo puxado dos galões perante os adversários mais próximos. Por isso, foi Campeão, com toda a justiça! Pena é que se empreendam campanhas a nível nacional para negar esse facto...