segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Domingos... Paciência!

Mordisquem-me se estiver enganado, mas... já era de prever, não? Os dirigentes do Sporting não costumam primar pela Paciência, pelo que este despedimento, 24 horas após um claro voto de confiança por parte do presidente e a três dias de um jogo importante na Liga Europa não surpreende ninguém. O circo leonino parece continuar.. e já vão 12 treinadores só neste século, à brilhante média de um por ano, considerando os 3 que o Beiças lá se aguentou! E depois.. surpreendem-se por não ganharem títulos! Mas está bem, as hostes ficam contentes, é a prata da casa, dizem eles, é a raça do leão Sá Pinto, de novo! E a história repete-se em ciclo anedótico!!! Sá Pinto??? Mas que LOL!!! Façam as vossas apostas: o Rei Sá chega a Setembro de 2012? Eu digo que não...

2 comentários:

  1. É mais um triste episódio na história do Sporting. A descartar treinadores desta forma nunca vão conseguir construir uma equipa. E quanto a mim com o Paciência, foi nos últimos tempos, o mais perto que estiveram do bom caminho. Já com o grande Sá Punho, também não acredito que chegue a Setembro.

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  2. Ora há muito que ando para voltar a estas páginas e designadamente para cumprir meu dever comentador sobre o assunto em apreço, até porque, curiosamente q.b., na tarde em que o despedimento de Domingos se desenha estive com um dos prezados cronistas da nossa praça antibolista - nada mais nada menos que Edward Norton himself - aventando cenários alternativos para o clube de Alvalade, um deles sendo mesmo o que se acabou por materializar. Ou seja, não querendo desvalorizar, longe disso, o passado recente do Sporting no que concerne à queima de treinadores em massa, é meu entender que Domingos P. não tinha já condições de dar a volta por cima, acumulando erros sobre erros de gestão desportiva e comunicacional (Cerelac onwards), queimando ele próprio a sempre exígua margem de manobra que o comando de um GRANDE (sim, por muito bom que tenha sido seu trabalho em Braga no Sporting local, a pressão p'lo Sporting nacional é bem maior) acarreta.
    Sá Pinto surge assim como solução caseira numa altura de generalizado descontentamento e testadas sem resultados diversas soluções forasteiras. Não se questiona o profissionalismo de Domingos, claro, mas sua indexação portista também não - e há muito que o Sporting carece de um reivindicar identitário que, apesar dos apesares, tem em Sá Pinto um possível realizador. Os apesares são, a propósito e cronicamente, na sua quase totalidade tributários directivos, sim, é bem verdade, mas o treinador pode de alguma forma blindar o grupo de jogadores da bola e incutir-lhes algo de Sporting for real, algo que sobreviva a um Luís Filipe Fernandes David (Godinho Lopes) et al.
    Por minha parte, Sá Pinto até Setembro - e mais além!

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